MERCADO EM ALTA
22/12/2012 23:58
A Cyrela Paraná faz um grande investimento no Urban Office & Hotel Curitiba. A Cyrela aposta no formato condo-hotel (condomínio-hotel). A torre mista na Avenida João Gualberto, no Cabral, terá unidades comerciais e hoteleiras, lojas, centro de convenções, academia e restaurante. “Curitiba tem uma demanda hoteleira crescente. Investir nesse segmento é uma tendência mundial”, afirma o diretor executivo da Cyrela Paraná, Marlus Doria. A estimativa é que o Urban Office & Hotel alcance taxa de ocupação mensal entre 65% e 75%. “O investidor terá retorno mensal e tranquilidade, pois toda a operação e manutenção será feita pela rede hoteleira InterCity, que tem experiência e credibilidade”, completa. As vendas do Urban Office & Hotel iniciam em novembro. O primeiro palestrante foi o economista José Roberto Mendonça de Barros, que falou sobre o panorama imobiliário e econômico nacional. Antes da palestra, ele conversou com a coluna.
Há boas expectativas para o mercado?
A economia neste ano andou devagar. Em parte como reflexo da economia mundial e também porque boa parte dos consumidores brasileiros se endividou. No segundo semestre começou a recuperação, que vai ficar mais clara no fim do ano. Isso vai ser mais visível no ano que vem.
Em Curitiba também?
Sim. O Paraná e Curitiba chamam atenção nesse cenário. Os dados industriais vão bem, o comércio cresce, os indicativos são melhores do que em muitos outros estados. A vinda de grandes construtoras reflete o fortalecimento da capital paranaense. Além disso, o turismo de negócios cresce no Brasil e em Curitiba isso é visível.
Imóveis continuam a ser um bom negócio?
O mercado imobiliário é um investimento a ser considerado nesse momento. Em um país que cresce, a demanda por escritórios, habitações e hoteis tende a subir também. Há escassez de unidades comerciais.
Há algum outro segmento com demanda crescente?
Novos perfis de consumidores e arranjos familiares precisam ser atendidos. Cada vez mais temos jovens com independência financeira e boa renda que moram sozinhos. O modelo antigo de apartamento de um dormitório não serve para esse comprador. Estão surgindo empreendimentos com unidades compactas e sofisticadas, com oferta de serviços.
fonte: Gazeta do Povo
